Pigmento
“Pigmento” foi a primeira dessas histórias que li e que não me agradou tanto. O quadrinho acompanha o dia a dia de uma tatuadora que, ironicamente, não consegue se tatuar. Isso está relacionado a certos traumas e dificuldades de aceitação que a protagonista tem consigo mesma. Com o passar da história, ela entra em um relacionamento e, a partir do entendimento mútuo, passa a conseguir se tatuar (ou, talvez, apenas observar as tatuagens, a narrativa sugere que ela é capaz de tatuar-se, mas não de vê-las).
A arte é muito interessante: tudo é em preto e branco, sem tons intermediários, simulando o estilo de uma tatuagem. Um dos aspectos mais marcantes é o fato de os personagens serem desenhados de forma andrógina, sem ressaltar características sexuais ou de gênero específicas.
O texto, por outro lado, me incomodou um pouco. Ainda que pareça uma escolha artística, as falas não possuem muita…

