Não-binária, apenas
Ler sobre não-binariedade ou transgeneridade é sempre uma boa experiência porque, por mais que eu não me identifique dessa forma, é interessante ler sobre a experiência das pessoas e também refletir sobre a minha própria identidade de gênero. De início, senti que boa parte da não-identificação de Little Goat com o gênero designado ao nascer veio principalmente com a misoginia; pois parte das experiências que Little Goat passou, eu passei também. E apesar da existência de um ramo infeliz e excludente de pessoas trans dentro do feminismo, vejo o quanto temos pautas que nos unem, e não separam.
A história atravessa o desenvolvimento de Little Goat, da infância à vida adulta, com episódios de disforia de gênero, falta de apoio e machismo. Por ser narrada em primeira pessoa, conseguimos entrar bem na vida diária e deprimente de alguém que sofreu tamanhos preconceitos enquanto elu próprie tentava se entender.
Fico feliz…


Muito incrível sua resenha - acho que mesmo pessoas cis se identificam porque é muito humano isso de questionar sobre o que somos e o que queremos ser, isso só para quando o mundo tem muitas regras pra gente.