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HQs com orgulho: Grupo de estudos de HQs LGBTQIA+

Público·11 membros

Não-binária, apenas

Ler sobre não-binariedade ou transgeneridade é sempre uma boa experiência porque, por mais que eu não me identifique dessa forma, é interessante ler sobre a experiência das pessoas e também refletir sobre a minha própria identidade de gênero. De início, senti que boa parte da não-identificação de Little Goat com o gênero designado ao nascer veio principalmente com a misoginia; pois parte das experiências que Little Goat passou, eu passei também. E apesar da existência de um ramo infeliz e excludente de pessoas trans dentro do feminismo, vejo o quanto temos pautas que nos unem, e não separam.


A história atravessa o desenvolvimento de Little Goat, da infância à vida adulta, com episódios de disforia de gênero, falta de apoio e machismo. Por ser narrada em primeira pessoa, conseguimos entrar bem na vida diária e deprimente de alguém que sofreu tamanhos preconceitos enquanto elu próprie tentava se entender.


Fico feliz…

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Não-binária apenas

O livro Não-binária apenas, de Little Goat, mostra o processo de descobrimento ao longo da adolescência de ume menine.

A história se desenvolve de forma coerente, detalhada e sensível. Mostra o incômodo e disforia da personagem com seu corpo, o não entendimento desse sentimento. E além disso, também mostra o machismo que atinge a todos os gêneros. E foi nessa parte que me identifiquei mais.


A história começa na infância da personagem, com os "brinquedos de meninas e de meninos", e todos os questionamentos de o porquê ela deve se portar de tal forma, porque deve vestir certa roupa... E quando elu chega na adolescência começa a diaforia com os seios, os assédios em relação a isso, "brincadeiras" (que são na verdade bullying). Mas felizmente conforme vai crescendo, elu descobre suas roupas preferidas, o corte de cabelo, e vem aos poucos a aceitação.


Apesar de cis, me identifiquei bastante em…


15 visualizações
Luana Cristini
Luana Cristini
07 de out.

Muito incrível sua resenha - acho que mesmo pessoas cis se identificam porque é muito humano isso de questionar sobre o que somos e o que queremos ser, isso só para quando o mundo tem muitas regras pra gente.

NÃO-BINÁRIA APENAS

Não-Binária, Apenas, história em quadrinhos produzida por Lua Mota, mais comumente conhecide como Little Goat, traz o relato da personagem principal a respeito de seu gênero e o descobrimento de novas identidades.

A HQ é narrada em primeira pessoa e, em vários momentos, acompanhamos tanto os próprios pensamentos da personagem quanto as falas e comentários (em sua grande maioria, tendenciosos e machistas) daqueles que estão ao seu redor. E isso nos possibilita a criação de laços com o conteúdo apresentado e pontos de identificação no discurso. Um dado interessante a ser destacado são as cores adotadas durante a construção da história: todas remetem às cores da bandeira não-binária. Em alguns quadros, vê-se a predominância do amarelo, trazendo sensações mais tranquilas ou o roxo que, singularmente, carrega certo tom onírico e questionador - ao mesmo tempo que o preto contrasta com as cores mais leves e aponta certa dramacidade no desenvolvimento do…

14 visualizações

Não-binária Apenas

Eu gostei bastante dessa história. Achei leve de ler, bem rápida, não fica cansativo. E gostei bastante das questões de gênero de "coisas de meninas" e "coisas de meninos", me identifiquei um pouco com essa parte.

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Ser não-binária e resistir ⚧️

Não binária apenas traz de maneira muito honesta e pessoal a dúvida de ser uma pessoa que nunca se enquadrou nos padrões de gênero e desse processo de encontrar uma nomenclatura que abraçasse sua experiências e vivências.

Eu sinto que o potêncial desse quadrinho é partir de sua experiência muito pessoal, e por vezes bastante específica que encontra eco e ressoa com vivências mais universais sobre a experiência de crescer não sendo muito menina. E claro, ressoou também em mim!

Ao trazer imagens de comentários que ouvia sendo tão nova, é uma HQ que ressoa com pautas que estão super em alta sobre adultização e sexualização principalmente de meninas na infância. Penso muito como esse debate é o ponto de partida pra discussões mais aprofundadas sobre gênero e até principalemente sobre feminismo. - como ela aborda naquele evento na empresa sobre o Dia Internacional da Mulher. Claro, o desconforto que ela…



24 visualizações

Tive o prazer de entrar em contato com essa obra nos últimos dias e digo que, pessoalmente, me deixou muito emocionada. como você disse, é uma HQ com relatos específicos, mas que ressoam de maneira particular em quem a lê. quanto à provocação de "é possível ser feminista sendo não-binárie? sendo homen trans? sendo homem cis?" digo que sim, é possível e se faz necessário que as pessoas possam enxergar isso também, visto que há uma interseccionalidade entre as questões de gênero, raça e classe em tudo que fazemos. para nós, que fazemos parte desse grupo não-binário e trans, entrar em contato com obras e autores que nos tragam esses relatos, esses questionamentos e essas belezas da literatura é essencial para que possamos levar nosso conhecimento e nossa vivência àqueles que nos cercam e à sociedade que vivemos.

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