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HQs com orgulho: Grupo de estudos de HQs LGBTQIA+

Público·11 membros

Não-binária, apenas

Ler sobre não-binariedade ou transgeneridade é sempre uma boa experiência porque, por mais que eu não me identifique dessa forma, é interessante ler sobre a experiência das pessoas e também refletir sobre a minha própria identidade de gênero. De início, senti que boa parte da não-identificação de Little Goat com o gênero designado ao nascer veio principalmente com a misoginia; pois parte das experiências que Little Goat passou, eu passei também. E apesar da existência de um ramo infeliz e excludente de pessoas trans dentro do feminismo, vejo o quanto temos pautas que nos unem, e não separam.


A história atravessa o desenvolvimento de Little Goat, da infância à vida adulta, com episódios de disforia de gênero, falta de apoio e machismo. Por ser narrada em primeira pessoa, conseguimos entrar bem na vida diária e deprimente de alguém que sofreu tamanhos preconceitos enquanto elu próprie tentava se entender.


Fico feliz pela não-binariedade contemplar o que Little Goat entende de si e por elu encontrar também comunidade de pessoas com quem possa compartilhar experiências. Gostei do relato pessoal sincero, das cores usadas (da bandeira não-binário), das águas-vivas para alguns balões de pensamento... Enfim, rendeu uma discussão importante e interessante no grupo.

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